
O centro histórico de Angra do Heroísmo faz parte do património mundial da UNESCO em conjunto com uma série de outros lugares e monumentos portugueses.
O centro histórico de Angra do Heroísmo faz parte do património mundial da UNESCO em conjunto com uma série de outros lugares e monumentos portugueses.
A arquitetura e a história de Portugal que, muitas vezes, tiveram Angra como epicentro, deram ao património mundial da humanidade um contributo meritório que se veio a traduzir no seu reconhecimento universal.
Angra – Cidade Património Mundial da UNESCO
A cidade de Angra do Heroísmo tinha sido devastada pelo sismo que, em 1980, se fez sentir com grande intensidade em toda a ilha Terceira provocando dezenas de mortos, centenas de feridos e o desmoronamento da maior parte do património edificado em toda a ilha, em geral, e no centro histórico de Angra em particular.
O Dr Jorge Forjaz, historiador, amante da sua cidade e, na altura, Director Regional dos Assuntos Culturais, foi testemunha privilegiada do processo de reconstrução de Angra.
Neste importante depoimento, Jorge Forjaz, recorda a iniciativa do Instituto Histórico da Ilha Terceira, naquela altura, presidido pelo Dr Álvaro Monjardino e da necessidade que se sentia de se conseguir legislação adequada para que o processo de reconstrução não arrasasse por completo o legado histórico de Angra do Heroísmo.
Foi neste contexto que surgiu a ideia da apresentação de uma candidatura de classificação de Angra como Património Mundial da Unesco.
Um processo que Jorge Forjaz acompanhou de perto.
Conseguida a classificação de Angra como Património Mundial da UNESCO teria sido de esperar que houvesse um entusiasmo coletivo que, na verdade, não aconteceu.
As regras impostas pela classificação e o “turbilhão” em que a reconstrução tinha mergulhado criaram enormes tensões entre as pessoas e entre várias entidades.
Jorge Forjaz recorda, neste seu depoimento, esses anos difíceis.
“Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
É com este espírito que Jorge Forjaz, na distância do tempo, olha os dias andados após a classificação.
O historiador acha que valeu a pena, mas interroga-se e lança essa interrogação:
Se não tivesse havido a classificação, não teríamos chegado ao mesmo ponto?
Angra Património – Joaquim Ponte
Dois anos depois da Angra ter sido integrada no Património Mundial da UNESCO, Joaquim Ponte chegou a Presidente da Câmara, numa altura em que houve necessidade de gerir muitas tensões com a população obrigada, no Centro Histórico, a cumprir as regras emergentes da classificação como património.
Hoje, na qualidade, de situação, Joaquim Ponte, acha que todo o percurso feito de 1983 até hoje valeu a pena
Álamo Meneses, Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo
Neste depoimento o Professor Álamo Meneses explica a história de uma centralidade que começou nos anos quinhentistas quando, na realidade, por Angra foi o centro físico entre o novo e o velho mundo.
Fala da importância do facto de Angra fazer parte do Património Mundial da UNESCO desde 1983 no sentido de que esse Universo permite pensar em conjunto o que é importante para a sua preservação.
Angra do Heroísmo assinalou, em 2020, 486 anos de elevação a cidade
E as Pessoas? Os seus habitantes, naturais, ou não? o que pensam sobre o assunto?
Apesar dos efeitos da pandemia desenvolveu-se, ao longo de 2021, um trabalho muito apurado no que diz respeito à cidade património – Guido Teles – Vice-presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo
Apesar das limitações dos contactos exteriores, ao longo deste ano, o balanço é, apesar de tudo muito positivo.
Guido Teles, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo realça os esforços feitos pele autarquia no sentido da recuperação de edifícios históricos dentro dos limites da zona classificada.
Isto para além dos contactos que se mantiveram com instituições internacionais.
Um trabalho que continuará a ser desenvolvido em 2022
Para além da promoção turística focada na cidade património é necessário enquadrá-la na componente natureza – Guido Teles – Vice-presidente da CMAH
Guido Teles, Vice-presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo reflete, neste depoimento, a promoção turística de Angra do Heroísmo que, em sua opinião, deve assentar em dois pilares: um deles a cidade património, outro a natureza, dois domínios em que a ilha Terceira é muito rica.
Por outro aldo é necessário repensar a avaliação da fiscalização por parte de quem tem essa responsabilidade, que não deve ser estática e levar em conta o dinamismo de quem habita a cidade.
Raquel Caetano Ferreira –

O FUTURO DE ANGRA DO HEROÍSMO,
CIDADE PATRIMÓNIO MUNDIAL
Angra do Heroísmo – o Passado
O local escolhido pelos primeiros povoadores foi uma crista de colinas, que se abria, em anfiteatro, sobre duas baías, separadas pelo vulcão extinto do Monte Brasil. Uma delas, a denominada “angra”, tinha profundidade para a ancoragem de embarcações de maior tonelagem, as naus. Tinha como vantagem a proteção de todos os ventos, excepto os de Sudeste.
As primeiras habitações foram erguidas na encosta sobre essa angra, em ruas íngremes de traçado tortuoso dominado por um outeiro.
Angra do Heroísmo – o Passado
Em poucos anos, desde 1478, a povoação foi elevada à categoria de vila e, em 1534, no contexto dos Descobrimentos, foi a primeira do arquipélago a ser elevada à condição de cidade. No mesmo ano, foi escolhida pelo Papa Paulo III para sede da Diocese de Angra com jurisdição sobre todas as ilhas dos Açores.
As razões para esse vigoroso progresso deveram-se à importância do seu porto como escala da chamada Carreira da Índia, centrado na prestação de serviços de reabastecimento e reaparelhamento das embarcações carregadas de mercadorias e de valores. Por essa razão desde as primeiras décadas do séc. XVI aqui foi instalada a
Provedoria das Armadas.
Posteriormente, no contexto da Dinastia Filipina, a estes vieram juntar-se os galeões espanhóis carregados de ouro e prata, oriundos das Índias Ocidentais, numa rota que se estendia de Cartagena das Índias, passava por Porto Rico e por Angra, e alcançava Sevilha. Para apoiar essas fainas, foram implantados os primeiros estaleiros navais, na Prainha e no Porto das Pipas, e as fortificações que fecham a baía: o chamado Castelo de São Sebastião e o de São João Baptista.
A cidade, mais de uma vez, teve parte ativa na história de Portugal: à época da Crise de sucessão de 1580 resistiu ao domínio Castelhano, apoiando António I de Portugal que aqui estabeleceu o seu governo, de 1580 a 1582. O modo como expulsou os espanhóis entrincheirados na fortaleza do Monte Brasil em 1641 valeu-lhe o título de “Sempre leal cidade”, outorgado por João IV de Portugal.
Posteriormente Angra constitui-se na capital da Província dos Açores, sede do Governo-geral e em residência dos Capitães-generais, por Decreto em 1766, funções que desempenhou até 1832. Foi sede da Academia Militar, de 1810 a 1832.
No séc. XIX, Angra constitui-se em centro e alma do movimento liberal em Portugal. Tendo abraçado a causa constitucional, aqui se estabeleceu em 1828 a Junta Provisória, em nome de Maria II de Portugal. Foi nomeada capital do reino por Decreto de 15 de Março de 1830. Aqui, no contexto da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), Pedro IV de Portugal organizou a expedição que levou ao desembarque do Mindelo. E aqui promulgou alguns dos mais importantes decretos do novo regime, como o que criou novas atribuições às Câmaras Municipais, o que reorganizou o Exército Português, o que aboliu as Sisas e outros impostos, o que extinguiu os morgados e capelas, e o que promulgou a liberdade de ensino no país.
Em reconhecimento de tantos e tão destacados serviços, o Decreto de 12 de Janeiro de 1837 conferiu à cidade o título de “mui nobre, leal e sempre constante cidade de Angra do Heroísmo”, e condecorou-a com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada.
A cidade sempre teve forte tradição municipalista, e a sua Câmara Municipal foi a primeira do país a ser eleita, já em 1831, após a reforma administrativa do Constitucionalismo (Decreto de 27 de Novembro de 1830).
Angra do Heroísmo – o Presente
A cidade de Angra do Heroísmo é testemunho vivo do virar de Página que representou o abandono dos modelos de viver e construir medievais, em favor do que de novo e moderno traziam a Renascença e os Descobrimentos.
Testemunho que não se refere apenas ao momento criador da urbe, mas também ao papel desempenhado durante os séculos posteriores na história da expansão europeia.
UNESCO – Património Mundial
Angra do Heroísmo é uma cidade portuguesa e atlântica, protagonista dos Descobrimentos e da expansão marítima que fez da Terra uma só, fazendo história na expansão europeia.
A herança história, associada à qualidade e originalidade da traça urbana e à persistência de um notável conjunto edificado, valeram-lhe a denominação de Cidade Património Mundial, a 7 de Dezembro de 1983, a primeira cidade portuguesa com esta classificação.
Angra do Heroísmo – o Futuro
Os principais desafios são:
Angra, uma cidade com vida e ativa. Requalificação do Centro Histórico; Requalificação dos espaços verdes; Angra, Cidade Inteligente;
Urbanismo comercial;
Eficiência energética;
Turismo;
Juventude.
Angra, uma cidade com vida e ativa
Há que dinamizar a cidade através de uma nova política que procura a requalificação da cidade existente desenvolvendo estratégias de intervenção múltiplas e destinadas a potenciar os valores culturais, socioeconómicos, ambientais e funcionais da área urbana de forma a elevar substancial e sustentavelmente a qualidade de vida dos residentes.
Angra não deverá ser uma montra estática, mas sim um quadro cheio de vida, convidativo para a vivência familiar, e a quem nos visita, mas também à atractiva para a instalação de novas empresas.
Requalificação do Centro Histórico
Melhoria dos pavimentos, em particular das calçadas do centro histórico, adotando as modernas tecnologias de substituição de pavimentos e criando, quando adequado, galerias técnicas para as infraestruturas enterradas.
Promover soluções adequadas para os imóveis arruinados ou devolutos integrados na malha urbana classificada.
Operacionalizar o projecto “A minha rua”.
Operacionalizar um plano de melhoria das acessibilidades para as pessoas com mobilidade reduzida.
Requalificação do Centro Histórico
Criar condições de estacionamento, trânsito e acessibilidade pedonal que potenciem o comércio e os serviços na zona central da cidade.
Liderar o combate à infestação por térmitas.
Apoiar os proprietários de imóveis nos processos de certificação da infestação por térmitas e na obtenção dos apoios legalmente previstos.
Requalificação dos espaços verdes
Criação de uma infraestrutura verde na cidade e zonas rurais, numa abordagem à gestão das áreas verdes desenvolvida à escala da paisagem.
Criação de uma cintura verde urbana, acessível através de percursos pedestres.
Requalificar e ampliar o Jardim Duque da Terceira, integrando um programa de animação cultural e de educação ambiental.
Requalificação dos espaços verdes
Em parceria com os clubes das várias modalidades de desporto de ar livre elaborar uma carta concelhia de desporto de natureza.
Candidatura ao programa LIFE+ Nature, para proteção das aves marinhas que nidificam no Monte Brasil (garajau rosado e cagarro).
Angra, Cidade Inteligente
Investir no conceito de Smart City fomentando a criatividade, o empreendedorismo e a utilização de tecnologias de informação e comunicação.
Promover a cobertura com rede de internet Wi –Fi dos principais espaços públicos no centro histórico e dos principais espaços verdes e zonas de lazer urbanos do concelho.
Promover o concelho através dos novos canais multimédia disponíveis.
Participar na criação e dinamização do Parque Tecnológico da Terceira.
Urbanismo comercial
Em parceria com entidades públicas e privadas, investir na revitalização do comércio tradicional e na melhoria do urbanismo comercial no centro histórico.
Fomentar a criação de eventos sazonais de animação especificamente voltados para as necessidades do comércio.
Abertura de novos espaços de venda para pequenos produtores de produtos alimentares frescos e tradicionais e plantio, incluindo a criação de espaços de excelência para a divulgação e comercialização do artesanato local.
Fomentar mercados e feiras tradicionais no centro histórico.
Eficiência Energética
Fomentar a eficiência energética e a redução de custos com energia.
Proceder à certificação energética dos edifícios municipais.
Fomentar o aproveitamento dos resíduos florestais e da biomassa para utilização industrial, pellets e iniciativas similares.
Turismo
Fomentar a valorização das festividades tradicionais e a sua inclusão no roteiro de visitação do Concelho.
Melhoria da oferta de informação turística em articulação com entidades públicas e operadores turísticos.
Valorizar e dar a conhecer o artesanato local como manifestação da cultura e da criatividade terceirense.
Melhorar a sinalização e divulgação dos monumentos e outros pontos de interesse cultural, incluindo o Parque Arqueológico da Baía de Angra.
Turismo
Revitalizar a cooperação e intercâmbio com as cidades com as quais Angra se encontra geminada ou mantém parcerias.
Procurar ativamente geminações e parcerias com cidades com características e interesses similares, em particular com cidades que tenham áreas integradas na lista do Património da Humanidade, cidades taurinas e cidades com ligações históricas a Angra ou à expansão europeia, não ignorando que Angra, através da sua Diocese, manteve fortes ligações com a Índia, China, Timor, Angola e outras regiões do mundo.
Juventude
Criação do projecto “Jovens Embaixadores do Património”.
Manter um programa de receção de jovens que se encontrem integrados nas diversas modalidades de programas de estágio regionais, nacionais e internacionais.
Fomentar programas de voluntariado.
Apoiar a realização de campos de férias temáticos, incluindo os destinados a estudantes do ensino secundário e superior.
Créditos do texto:
Raquel Caetano Ferreira
Correio electrónico: raquel.ferreira@cm-ah.pt
Lisboa, 13 de Dezembro de 2013
III Encontro Técnico da Rede Proteção e Valorização dos Centros Históricos Raquel Caetano Ferreira
Localização Geográfica de Angra
Fonte: Central Intelligence Agency (CIA)
Angra, cidade de patrimónios
Classificada como Património Mundial pela UNESCO, Angra do Heroísmo é cidade orgulhosa e aprumada, rica em monumentos e história, incluindo uma mercearia com quase 200 anos.
Depois do terramoto que devastou a ilha em 1980, Angra do Heroísmo renasceu dos escombros à luz daquilo que era nos séculos XV e XVI, período áureo da cidade, então porto de paragem obrigatório no tráfego marítimo para as Índias e Américas. O esforço de reconstrução valeu-lhe a classificação como Património Mundial pela UNESCO, testemunho da organização urbana e da arquitectura desse tempo.
As ruelas de paralelos do centro histórico – com o seu traçado em oblíqua para as proteger dos ventos dominantes – descem, por isso, instintivamente até à baía onde outrora aportavam as naus, hoje dividida entre uma marina e um pequeno areal.
Um passeio pela cidade, dominada pelo alvo casario de varandas em ferro forjado e janelas emolduradas a cor ou pedra vulcânica, leva-nos por vários monumentos e edifícios históricos que merecem uma visita, como a Sé Catedral, a Igreja da Misericórdia, o Outeiro da Memória, o Palácio dos Capitães Generais ou o convento e a igreja de São Francisco (que albergam o museu da cidade).
NUNO FERREIRA SANTOS
Impondo-se alta sobre a baía, a península formada pelo Monte Brasil tem uma vista panorâmica privilegiada sobre a cidade mais antiga do arquipélago. Delimitada pela fortificação de São João Baptista, construída pela dinastia filipina no século XVI, integra um parque de lazer por entre o verde das criptomérias, pinheiros, álamos e incensos.
Uma mercearia do século XIX
Na Rua Direita, uma mercearia centenária tornou-se paragem turística obrigatória. A entrada no Basílio Simões & Irmãos quase passa despercebida entre as montras modernas das lojas vizinhas, mas uma vez lá dentro é como voltar atrás no tempo: prateleiras e prateleiras de madeira até ao tecto com tudo o que se possa imaginar, dezenas de especiarias, sacos de sementes, de feijão e de grão a granel sarapintam o rodapé.
Mercearia Basílio Simões
Pouca coisa terá mudado desde que António Pedro Simões criou a empresa, por volta de 1830. “O meu avô era da Ericeira e era navegador. Fazia [as rotas] América, Brasil e Norte da Europa num barco que se chamava Flor de Angra”, começa por recordar António Pedro Simões, parte da quinta geração que actualmente gere a empresa, também ligada “à moagem, às rações e à distribuição” em grandes superfícies. O veleiro fazia habitualmente escala na Terceira, um dia apaixonou-se por uma angrense. “Casou-se e estabeleceu-se aqui. Depois fez este edifício e é aí que nasce a firma.” Primeiro com o nome do primeiro proprietário, António Pedro Simões, depois “passa para Basílio Simões [& Irmãos], que era o filho mais velho”, conta. Nome que se mantém até hoje, assim como a traça original da loja e o foco nas especiarias (um dos principais artigos que aqui chegavam nas naus durante as rotas marítimas).
António Pedro Simões nasceu numa casa “aqui defronte”. Na infância, os tempos livres eram passados entre o movimento da loja, os brinquedos criados com o que por ali havia. “O castigo era não vir para aqui”, recorda. Depois do serviço militar, regressou para a Terceira, para a mercearia. Actualmente, já tem “filhos e sobrinhos aqui ligados”. A sexta geração. “Mantemos isto aberto para não destruir o que era, [senão] depois perde-se a tradição.”
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